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Restart *.*


Eu amo o Restart de paixão e acho que depois do que você vai ler vai se apaixonar também ! Confira :

Pouco mais de um ano atrás, Pe Lu, Pe Lanza, Koba e Thomas eram garotos de colegial que começavam uma banda, assim como muitos meninos de sua idade fazem. Mas, eles tinham algo de especial. Determinados e com muita criatividade, os quatro começaram a ganhar destaque pela música, pelo visual e pela simpatia com seu grupo de fãs que foi aumentando, cada vez mais e mais...

Hoje, os meninos têm um número de fãs incontável e começam a firmar seu lugar em grandes meios, com músicas em rádios e clipe nos canais de Tv.

Entrevista feita com Pe Lu (o mais gatinhoo ), vocalista e guitarrista da banda :

Pe Lu, vocês montaram a banda pouco mais de um ano atrás. Agora lançarão seu primeiro disco e o número de fãs cresce a cada dia. Vocês conversam entre si sobre isso? A ficha caiu?


A banda tem um ano e poucos meses. Um ano atrás, eu estava me formando no colégio, os meninos estavam indo para o terceiro ano, que é aquele ano decisivo e eu estudando para o vestibular, como um louco. Tava todo mundo naquela fase: o que vamos fazer da vida?

E a gente sempre tocou. E nós estávamos com uma outra banda, que não tava muito legal e então a gente se juntou e pensamos: “Em vez de tentar uma “facul” agora, se jogar em um ano de estudo para o vestibular, vamos investir em uma banda? Vamos!”

Então, desde o começo, nós olhamos para a Restart como algo profissional mesmo. Como todo mundo tirava uma, falando “o que esses moleques querem com banda?”, nós sempre encaramos a Restart como trampo, trabalho.

Então, um ano depois, as coisas aconteceram muito mais rápido do que a gente esperava. Música na rádio, estamos com clipe na Tv,conseguimos assinar com um escritório super legal e vamos lançar um CD.

Nós tentamos evitar pensar nessas coisas que estão acontecendo, encaramos assim: “vamos continuar trabalhando. Agora que a música entrou na rádio, o próximo passo é fazer ela ser o primeiro lugar. Ficou em primeiro lugar? Vamos agora levá-la ao primeiro lugar no interior. Gravamos um clipe bacana? Então vamos lançar um Cd legal, com boas músicas”.

Nós já estamos pensando no próximo CD, sabe? Nós tentamos não pensar nisso de “olha que louco, tudo em um ano. Nós somos demais. Os shows estão cada vez mais cheios”. Até para não subir à cabeça.

E antes do Restart, vocês já eram amigos? Tinham outras bandas?

Nos conhecemos há uns 8 anos, pelo menos, de colégio, pois estudávamos todos juntos. E depois de um tempo o Thomas mudou de colégio, mesmo assim a gente continuou se falando. E sempre tivemos essa relação por causa de bandas. Sempre gostamos de tocar e acabamos tocando em outras bandas juntos.

A música sempre uniu a gente, desde pequenos. O Pe Lanza e o Koba começaram a se falar porque gostavam de Guns ‘N Roses, eram muito fãs e começaram a tirar umas músicas juntos.

Aí anos depois, nós quatro ficamos muito amigos e começamos a levar violão para o colégio e fazíamos rodinha e tal.

Sempre fomos muito amigos e nunca perdemos esse contato, durante muito tempo. Então é uma família, praticamente. Agora, eu vejo mais eles do que meus pais. Convivemos 24 horas por dia, ainda mais com a divulgação do CD.

Então, nós quatro somos os melhores amigos um dos outros.

A média de idade da banda é menor que 18 anos. Vocês têm outros planos na cabeça além da música, como faculdade, por exemplo?

Nós temos a banda como uma opção de investimento. Eu tenho amigos, que em vez de fazer uma faculdade, foram fazer um intercâmbio, que estão no pique de estudar fora, aprender uma língua nova em um, dois anos e voltar para conseguir um emprego ou fazer uma faculdade.

A banda é como se fosse uma opção a mais. Não é todo mundo que pode fazer isso. Então, acho que agora, não temos pensando em nada além disso.

Eu até comecei uma faculdade esse ano (de produção musical), mas eu tranquei porque não dá tempo mesmo. Não é nem por falta de vontade.

Eu tenho muita vontade de voltar a fazer uma faculdade e os moleques estão se formando esse ano, também têm vontade. Mas agora, nós não estamos com tempo, nem cabeça pra pensar. A gente tá 100% focado na banda. Não fazemos mais nada. Quando eu falo nada, é nada mesmo além de banda (risos).

E quando montaram a banda, qual era a principal inspiração musical de vocês. Alguma banda em especial?

Tem gente que até não acredita, devido a nossa idade. Eu e o Koba estudamos quatro anos em conservatório. A gente tocava MPB, jazz e samba. O Pe e o Thomas sempre foram autodidatas, mas eles curtiam ouvir muito Guns ‘N Roses, Led Zeppelin, coisas mais clássicas.

Quando a gente formou a Restart estávamos muito ligados em bandas de Myspace. Os gringos têm uma cena independente muito forte. Um monte de banda, que são gigantes, fazem turnês pelo país todo e chegam a tocar na Europa e Japão e que às vezes não chegam ao Brasil porque não tem o apoio de uma grande gravadora, então eles se viram sozinhos mesmo.

São bandas como o All Time Low, The Maine, Cobra Starship, que é uma banda que está chegando cada vez mais aqui no Brasil e tocando na rádio. E são nomes como esses que na época estávamos ouvindo muito e acho que influenciaram diretamente mais nas composições.

Quem compõe a maioria das músicas somos eu e o Koba. Eu costumo escrever a letra e o Koba chega com uma batida.

Mas falar que só essas bandas são influências fica pequeno demais porque a gente ouve de tudo. Então, até hoje eu curto ouvir MPB, Rock, como Jimi Hendrix. Eu piro nisso e os moleques também.

Eu acho que tudo vira influência porque você pega o violão e vai reproduzir tudo aquilo que tem escutado e o que tem de bagagem musical.

A Restart é uma mistura de tudo isso que a gente ouve desde os nove, dez anos de idade. A Restart é o resultado dessas nossas experiências com bandas, de nosso estudo e interesse em conhecer sons novos. Então é uma “mistureba” na real.

Beijoos =*

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